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Meu carnaval foi bom. Nos últimos anos eu e minha família fugimos do carnaval tumultuado de Salvador e vamos para o interior onde temos uma rocinha. Lá eu montei a cavalo, matei as saudades do meu cachorrinho, pulei atrás do minitrio, diga-se de passagem: o único e que ate bem pouco tempo era puxado por um trator do MST, vi o desfile as “nativas” que funciona como o bloco das Muquiranas (homem vestido de mulher...), além de dar muitas risadas com os parentes no “Canabrava folia” bloco que eles mesmos criaram e como o nome sugere teve muita bebida!Eu discordo da opinião da minha colega porque não é em todo lugar que se vê a realidade descrita por ela. No interior a camisa do bloco é pra recordação mesmo, primeiro que ninguém usa e segundo pq não tem cordeiro, vai todo mundo misturado na “pipoca” percorrendo o vilarejo e se divertindo sem distinções. O grande problema é que o carnaval de Salvador, que em via de regra tomamos como exemplo já não é meramente uma festa, o carnaval pode ser encarado como uma empresa, um cenário pra violência, pegação... enfim. Ser rebelde ou não, nesse caso, é optar por uma dessas visões.